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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Sobreviver no personagem - Melânia Costa

Marilyn Monroe... Heath Ledger... Philip Seymour... atores que morreram supostamente por overdose. Existiria a necessidade de que criassem  outros personagens para sobreviver? Eram atores e eram excepcionais.  O talento lhes permitiria ser quem quisessem, mas há um quê de inadequação em suas vidas. O talento não lhes serviu para que criassem um personagem capaz de mantê-los vivos na vida real, longe dos holofotes. Viver uma outra persona se esconder… se refugiar... seria isso a salvação? Aqui no mundo dos seres comuns, a sobrevivência provoca a construção de personagens. Desde muito cedo. O bom moço, a moça delicada, os pais atenciosos, o profissional exemplar. Se não fuciona por aí, é possível amparar-se em papel oposto, a ovelha negra, a mocinha agressiva, pais rigorosos ou ausentes, profissional relapso.   São personagens convenientes, salvadores, acionados em público. Há, no entanto,